03/06/08

Lendas Trocadas

Olá a todos novamente!!!

No seguimento do post anterior, onde mostrámos os nossos trabalhos para a Feira das Expressões de Carnide, vamos agora dar a conhecer o cartaz que fizemos para o mesmo evento, chamado "Lendas Trocadas".
Foi um cartaz que fizemos baseado em algumas lendas de paises lusófonos, como Portugal, Moçambique, Cabo Verde, Brasil e Timor. Depois de construirmos e colarmos a história no papel cenário, estivemos a fazer ilustrações correspondente a cada parte da história.
Esta actividade foi muito gira e podemos dar asas à nossa imaginação, através do desenho e da pintura.

Aqui ficam umas imagens do nosso cartaz:







Aqui fica a história que colocamos no cartaz :

Era uma vez um cabo-verdiano chamado Lobo, que andava sempre esfomeado. O sobrinho dele sabendo desta situação, mostrou-lhe uma figueira cheia de figos. Contudo, esta figueira obedecia a certas palavras mágicas. Quando era preciso que ela descesse, era preciso dizer: Desce, desce, desce. Quando era preciso que ela subisse, era preciso dizer: Sobe, sobe, sobe.
Um dia, o Sr. Lobo foi à figueira saciar a sua fome e comeu muitos figos. Quando quis descer, enganou-se nas palavras e disse: sobe, sobe, sobe. A figueira começou a subir, a subir, a subir até chegar ao céu…
(Vale, F. (2004) Deus faz um Tambor. In: Histórias Portuguesas e Cabo-verdianas para as Crianças. Instituto Piaget. Pp. 95-101).

onde viu uma enorme floresta cheia de animais. No meio dessa floresta, o sr. Lobo deparou-se com um pequeno ser que parecia um índio, de cor escura e com os pés virados para trás. Esse ser chamava-se Curupira e era o guardião das florestas e dos animais, tendo o dom de se tornar invisível. Ele protegia aqueles que sabiam relacionar-se com a natureza, mas punia quem destruía a floresta.
(Vale, F. e Monteiro, W.(2003) O Curupira – Guardião da Flora e da Fauna. In: Histórias Portuguesas e Timorenses para as Crianças. Instituto Piaget. pp. 89-95).

Depois do encontro com o Curupira, o Sr. Lobo chegou à margem de uma ribeira e viu dois rapazitos. Um estava a nadar na ribeira e o outro estava sentado na areia a brincar. De repente, o rapaz que estava a nadar saiu da ribeira, transformado em crocodilo, e ordenou a outro rapazito que entrasse na ribeira e nadasse. Este, obedecendo à ordem, entrou na ribeira e nadou, transformando-se também ele num crocodilo, deixando o Sr. Lobo muito assustado.
(Vale, F. e Rosário, L. (2005) De homens a crocodilos. In: Histórias Portuguesas e Timorenses para as Crianças. Instituto Piaget. pp. 67-71).

O sr. Lobo correu assustado, de modo a fugir dos crocodilos. Na sua fuga, encontrou uma rapariga muito bonita a pilar mapira num almofariz. Estava a cantar e a chorar ao mesmo tempo. De repente, a terra começou a abrir-se, enquanto ela pilava. Aos poucos, a rapariga foi-se enterrando até desaparecer debaixo da terra. No seu lugar, apareceu uma pequena lagoa. O sr. Lobo voltou a correr, assustado pelo que tinha visto.
(Vale, F. e Rosário, L. (2005) A Rapariga de “Mwala Wa Sena”. In: Histórias Portuguesas e Moçambicanas para as Crianças. Instituto Piaget. pp. 87-92).

Depois de muito correr, o Sr. Lobo chegou a um reino de macacos! Entrou no palácio, viu uma mesa posta com tudo do bom e do melhor e muitos macacos a comerem. Depois foi rodeado por uma macaca mais velha e outra mais nova. Depois de comer tudo o que queria, ele desejou voltar à sua terra e tentou fugir. No entanto foi detido por um exército de macacos que se transformaram em homens. Espantado, ele também viu a macaca mais velha transformar-se em rainha e a mais nova em princesa, mais linda que o sol. O sr. Lobo apaixonou-se por ela e acabou por desposá-la, vivendo naquele reino…feliz para sempre.
(Vale, F. (2004) Um reino de macacos encantados. In: Histórias Portuguesas e Angolanas para as Crianças. Instituto Piaget. pp. 51-55).

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